Aviso e Tostão


Olá amigos!

Estou em semana de provas, e por isso o blog está um pouco desatualizado. Em cerca de uma semana, volto a publicar textos com frequência. Já tenho alguns quase prontos.

Hoje, para não perder o costume, uma coluna do ex-craque Tostão.

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É injustificável uma Copa do Mundo ser jogada com uma bola que a maioria dos goleiros, defensores e atacantes, não gostam. Só os que têm contrato de publicidade com o fabricante elogiaram a bola. Seria como se um grande pianista tocasse em um dos grandes teatros do mundo com um piano que ele não gostasse.

Nos treinos em Johanesburgo, o Brasil se preparou para jogar contra a Coreia do Norte. A equipe marcou por pressão, o que raramente faz, e os reservas atuaram com duas linhas bastante recuadas de quatro jogadores, como jogam os coreanos. Hoje, contra a seleção do Zimbábue, o Brasil deve repetir a estratégia.

Se a Seleção, em vez de viajar e fazer dois amistosos contra fraquíssimos adversários, repetisse os ótimos e intensos treinos que tem feito, seria melhor tecnicamente, os jogadores ficariam mais descansados e correriam menos riscos de contusões. Mas a rica CBF só pensa em faturar.

Ouço muito aqui em Johanesburgo que as seleções de 1994 e a atual são bastante parecidas. Não vejo dessa forma. As seleções se parecem apenas na presença de dois volantes marcadores. Gilberto silva faz a mesma função de Mauro Silva, e Felipe Melo, a mesma de Dunga.

O estilo da Seleção de 1994 era mais lento, de mais posse de bola e de mais troca de passes no meio-campo, esperando o momento certo para tentar a jogada decisiva. O estilo do time atual é mais contra-ataques rápidos.

Não havia, em 1994, um meia de ligação como Kaká. Os meias Raí (depois Mazinho), pela direita, e Zinho, pela esquerda, atuavam pelos lados, formando dupla com os laterais. Na Seleção Brasileira atual, apenas Elano faz dupla com Maicon.

Não foi Dunga quem mudou forma de jogar da Seleção. Foram os técnicos, durante décadas. Com a globalização, o futebol brasileiro incorporou a forma de jogar dos europeus. Querem transformar o futebol em um jogo essencialmente pragmático e programado. Diminuíram muito os dribles e as trocas de passes.

Diminuiu a fantasia, mas o futebol arte não morreu. Quem tem talento joga bonito. É lindo ver um drible desconcertante de Robinho. O contra-ataque, como tem feito o Brasil, iniciando com as arrancadas de Kaká, também é bonito.

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Uma dica, vejam os outros artigos do blog, principalmente os mais antigos, pois penso que até hoje ninguém os leu, e foram dos que mais caprichei.

Um abraço,

Cristiano Costa.
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A convocação de Mano


Neymar não foi convocado. Essa foi a manchete de todos os sites de esporte brasileiros que se preze na tarde de quinta-feira. Particularmente, penso que o garoto prodígio deveria ser convocado, para Mano Menezes dar uma bronca, séria. Afinal, seleção é literalmente seleção, onde os melhores jogadores são minuciosamente escolhidos para integrar um conjunto de jogadores para representar sua pátria em competições ou amistosos, tudo com imparcialidade e inteligência. Ok, não é bem assim. Porque a lista de Mano dessa quinta-feira foi muito mais do que a polêmica exclusão de Neymar. Há vários nuances, como: a convocação de Neto, goleiro inexperiente; Réver, num mal momento pelo Atlético-MG; Giuliano, do Internacional, além de muitos outros jogadores duvidosos.

Como de praxe, o Fichas de Futebol deixa aqui a lista completa dos relacionados para os amistosos da CBF em Outubro, juntamente com os tradicionais pitacos sobre cada convocado.

Goleiros:
Victor, do Grêmio - Não está em seu melhor momento com a camisa tricolor. Apresentou algumas falhas nos últimos jogos, mas sua competência é provada.
Jefferson, do Botafogo - Sou fã dele, sempre deixei isso claro. É ídolo da torcida, sem contar que apresenta reflexos invejáveis, juntando com uma saída de gol eficiente. Goleiro seguro.
Neto, do Atlético-PR - Não gosto dele, não por ser de uma equipe mediana, mas sim por não crer que ele é digno de vestir a camisa da maior seleção do mundo. Tem nomes melhores, como Rogério Ceni ou o próprio Fernando Prass.

Laterais:
Daniel Alves, do Barcelona - O melhor lateral do mundo, faz jus à fama e vocação do Brasil, de jogar para a frente, sempre com ofensividade e velocidade. Deve ser o titular.
Mariano, do Fluminense - Será que é uma boa aposta. Creio que há uma grande admiração da imprensa por ele, mas pelo que acompanho do Fluminense, não é uma peça-chave da equipe, sem contar que não cruza bem. Tem velocidade, mas não é o bastante para o Brasil.
André Santos, do Fenerbahçe - Grande jogador, expira confiança em Mano Menezes, com quem trabalhou no Corinthians. Aprimorou muito o seu cruzamento nesse período na Europa - e não perdeu as características positivas, como a agressividade.
Adriano, do Barcelona - Admito, que dele não vi muita coisa. Pouco acompanhei jogos do Sevilla, e no Barcelona ainda não vi consistência. De positivo, o fato de ser ambidestro.

Zagueiros:
David Luiz, do Benfica - O futuro melhor zagueiro do Brasil, é pretendido pelas maiores equipes da Europa, como Chelsea e Real Madrid. Não é o que se pode chamar de um zagueiro clássico, elegante, técnico: dá muito chutão e por vezes apela para a violência. Ainda assim, não deixa ninguém passar por ele.
Thiago Silva, do Milan - Elogiado por Maldini e Baresi, é o titular absoluto do Milan, com imensa tradição em zagueiros - e com justiça. Extremamente técnico.
Alex, do Chelsea - É técnico para um zagueiro. Forte, de ombros largos, muito bom no jogo aéreo, e deve trazer a potência de volta para a seleção, já que suas faltas são precisas, típicas "bombas".
Réver, do Atlético-MG - Penso que há zagueiros melhores que ele. Basta observar os outros zagueiros convocados por Mano, três craques. Contratado para resolver o problema na zaga do Atlético, não melhorou muito, e não é nem a sombra do zagueiro alto do Grêmio.

Volantes:
Lucas, do Liverpool - Apesar de Roy Hodgson, técnico do Liverpool, não ser um grande admirador dele, Lucas deve ser a força de marcação, como o primeiro volante da seleção - o que não o impede de marcar gols.
Ramires, do Chelsea - Desengonçado, passadas largas, é magrinho mas muito forte. Grande qualidade nos passes, e chega bem na frente, com uma velocidade incrível. Aprovado.
Sandro, do Tottenham - Ainda não se firmou na equipe londrina do Tottenham, no entanto sua qualidade é imensa. Acho que deveria jogar, pois atuou poucos minutos como jogador da seleção, apesar de já ser presença constante nas convocações.
Elias, do Corinthians - Peça-chave do líder do Brasileirão, forte, raçudo, e muito útil. Para Ronaldo, o melhor jogador do Corinthians. Craque.

Meias:
Carlos Eduardo, do Rubin Kazan - Para falar a verdade, não o vi atuar por clubes até hoje, com exceção do Grêmio. Portanto, não posso falar baseado nesses critérios. Pela seleção, foi bem, por isso eu lhe aprovo.
Philippe Coutinho, da Inter de Milão - O substituto de Ganso na seleção, tem muita técnica e personalidade. A julgar pelos treinamentos da seleção brasileira na última data FIFA, vai entrar como armador da equipe.
Wesley, do Werder Bremen - Jogador muito parecido com Elias, é extremamente versátil, podendo jogador em todas as posições do meio pra frente. Já é o titular da boa equipe do Werder Bremen. Grande jogador.
Giuliano, do Internacional - Acho errado julgá-lo como o novo Kaká, mas tem personalidade. Pelo que fez pelo Inter, especialmente na Libertadores, merece a convocação.

Atacantes:
Pato, do Milan - Não sei se sou eu quem estou desinformado, mas até onde sei ele está lesionado. Como jogador, não tem discussão.
Robinho, do Milan - Em fase de adaptação na equipe milanista, já é habitual seu nome entre os 23 convocados, já há algum tempo. Representante do futebol-arte.
André, do Dínamo de Kiev - Pelas duas partidas que vi dele no Dínamo de Kiev, ainda tem personalidade e continua com o mesmo poder de decisão dos tempos de Santos.
Nilmar, do Villarreal - Não merece a convocação. Contratado para ser a estrela máxima no Villarreal, não rendeu muito até agora, e vem protagonizando caneladas históricas na cara do gol. Não é o mesmo jogador do Internacional.

Um abraço, galera!
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Roberto Carlos não é louco

Iarley e Jorge Henrique comemoram um dos gols da goleada. Título é possível sob o contexto atual.

Olá amigos!

Em primeiro lugar, queria deixar claro que não pude acompanhar a partida entre Guarani e Fluminense, pois o PFC "deu pau" aqui em casa, e não acompanhei a rodada no domingo. Mas vi Corinthians e Goiás, ao menos.

E foi desse jogo que saiu a declaração mais curiosa a meu ver, de Roberto Carlos - um homem muito inteligente, sempre com declarações sensatas e lúcidas. Ele afirmou que, para ser campeão, é preciso continuar mantendo os 100% de aproveitamento dentro de casa, e conseguir somente mais uma vitória fora de casa. A reação natural ao ouvir isso é de que este homem é um louco, sem controle de suas ideias.

Dias atrás, você pôde acompanhar uma publicação que fiz aqui no Fichas de Futebol, sobre números no Brasileirão (veja aqui). E lá, entre outras coisas, estabeleci que com 69 pontos ninguém lhe tira o título do Campeonato Brasileiro. Pude afirmar isso com base na pontuação dos últimos campeões, além da tendência natural de mais equilíbrio com o passar dos anos.

Voltemos à declaração de Roberto Carlos. O melhor aproveitamento da história dos pontos corridos dentro de casa foi do São Paulo de 2006, que só sucumbiu uma vez sob seus domínios, pontuando ao todo 46 pontos - 81%. Já o pior aproveitamento fora de casa de um campeão foi do Flamengo de 2009, com somente 26 conquistados - ainda assim, venceu 7 confrontos longe do Rio de Janeiro.

Com base nesse contexto, é de certa forma tentador imaginar que o Corinthians não terá nenhuma chance de chegar ao pentacampeonato se alcançar só as duas vitórias que o veterano lateral deseja. Depois de algumas observações, descobri que não é bem assim. O Corinthians pode, facilmente, manter o aproveitamento perfeito como anfitrião. Abaixo, os jogos faltantes no Pacaembu até o fim do campeonato:

- Corinthians x Grêmio.
- Corinthians x Prudente.
- Corinthians x Botafogo.
- Corinthians x Ceará.
- Corinthians x Atlético-GO.
- Corinthians x Palmeiras.
- Corinthians x Avaí.
- Corinthians x Cruzeiro.
- Corinthians x Vasco.

Claro que ninguém sabe como as equipes estarão fisicamente e tecnicamente, mas nessa lista destaco, como jogos difíceis: a peleja contra o Botafogo, um adversário muito indigesto; versus o Palmeiras, por razões óbvias; e contra o Cruzeiro, por ser uma equipe sempre consistente, independente de treinador e tal. As outras não devem ser um empecilho para a obtenção dos 3 pontos.

Roberto Carlos: ele não é louco.

Não chega a ser absurdo imaginarmos que o Corinthians vença todas essas partidas. Com isso, ao longo de 19 rodadas dentro de casa, somaria 57 pontos, aproximando-se da marca simbólica de 69 pontos. Com a vitória já conquistada no Olímpico, a única até o momento longe de São Paulo, a pontuação subiria para 60. Visando mais uma vitória, eis aqui os próximos oponentes fora de casa. É preciso mais 9 pontos. Abaixo, as circunstâncias e os adversários:

Atlético-PR x Corinthians - Digamos que esta seria a vitória.
Fluminense x Corinthians - Suponhamos que o Corinthians perca.
Santos x Corinthians - Nova derrota.
Internacional x Corinthians - Derrota.
Atlético-MG x Corinthians - Perfeitamente alcançável de um empate.
Guarani x Corinthians - Empate.
Flamengo x Corinthians - O Flamengo tem tudo para melhorar; portanto, o Corinthians perde.
São Paulo x Corinthians - Os jogadores entrarão empolgados pelo tabu e empatarão.
Vitória x Corinthians - Empate.
Goiás x Corinthians - O Corinthians tem dificuldades no Serra Dourada; mas empata.
Vasco x Corinthians - Empate.

Assim, com 9 pontos, chegaria aos 69 pontos necessários. E, com 28% de aproveitamento fora de casa, seria o pior visitante dos pontos corridos. Contudo, tornaria-se o melhor mandante. Completamente possível. Basta continuar com a consistência que a equipe vem apresentando nos últimos jogos.

Agora, Roberto Carlos não mais parece um louco.

Um abraço,

Cristiano Soares.
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Os garotos prodígios - I

Jogador soviético veste a linda camisa da União Soviética.

Este é um novo espaço no blog, em que direi como estão os antigos jovens-prodígios, tomando como base o Campeonato Mundial Sub-20. O modo é simples: conferir os países vencedores e seus respectivos elencos, e apurar em quê se transformaram, se tiveram sucesso ou não.

Desde 1977, da União Soviética, até o mais recente, Gana.

Os dados foram apurados por mim, com base no ótimo site que encontrei, o KLISF.

Vamos!

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1977

Campeão - União Soviética.

Competição - 16 países, 28 jogos e 70 gols, média de 2,5 por jogo.

Campanha da União Soviética:

- União Soviética 3 x 1 Iraque.
- Paraguai 1 x 2 União Soviética.
- Áustria 0 x 0 União Soviética.
- Uruguai 0 x 0 União Soviética (3-4 nos pênaltis).
- México 2 x 2 União Soviética (8-9 nos pênaltis).

Campanha geral - 5 jogos, 2 vitórias e 3 empates. Aproveitamento de 70% dos pontos.

Artilheiro da União Soviética - Vladimir Bessonov, com 3 gols.

Melhor jogador da União Soviética e da competição - Vladimir Bessonov.

Elenco da URSS:

- Aleksandre Novikov.
- Valentin Kriachko.
- Sergei Baltacha.
- Viktor Kaplun.
- Alexei Iljin.
- Andrei Bal.
- Vladimir Bessonov.
- Vagiz Khidiyatullin.
- Igor Bychkov.
- Robert Khalaidjian.
- Valeri Petrakov.
- Grigori Batich.
- Alexander Sopko.
- Sergey Kiselnikov.
- Vladimir Bodrov.
- Sergey Igumin.
- Sergey Darkov.
- Yuri Sivuha.

Onde jogavam antes da convocação:

Aleksandre Novikov - Sem informações.
Valentin Kriachko - Metalist Kharkiv.
Sergei Baltacha - Dínamo de Kiev.
Viktor Kaplun - Metalist Kharkiv.
Alexei Iljin - Lokomotiv Moscou.
Andrei Bal - Karpaty Lviv.
Vladimir Bessonov - Dínamo de Kiev.
Vagiz Khidiyatullin - Spartak Moscow.
Igor Bychkov - Druzhba Yoshkar-Ola.
Robert Khalaidjian - Sem informações.
Valeri Petrakov - Lokomotiv Moscou.
Grigori Batich - Karpaty Lviv.
Alexander Sopko - Dínamo de Kiev.
Sergey Kiselnikov - Sem informações.
Vladimir Bodrov - Dínamo Moscou.
Sergey Igumin - CSKA Moscou.
Sergey Darkov - Sem informações.
Yuri Sivuha - Dínamo de Kiev.

Onde jogaram quando atingiram o auge:

Aleksandre Novikov - Sem informações.
Valentin Kriachko - Metalist Kharkiv.
Sergei Baltacha - Dínamo de Kiev.
Viktor Kaplun - Dínamo de Kiev.
Alexei Iljin - Lokomotiv Moscou.
Andrei Bal - Dínamo de Kiev.
Vladimir Bessonov - Dínamo de Kiev.
Vagiz Khidiyatullin - Toulouse-FRA.
Igor Bychkov - Iskra Smolensk.
Robert Khalaidjian - Sem informações.
Valeri Petrakov - Lokomotiv Moscou.
Grigori Batich - Karpaty Lviv.
Alexander Sopko - Shaktar Donetsk.
Sergey Kiselnikov - Sem informações.
Vladimir Bodrov - Shinnik Yaroslavl.
Sergey Igumin - Volga Kalinin.
Sergey Darkov - Sem informações.
Yuri Sivuha - Metalist Kharkiv.

Quais jogaram Copas do Mundo:

Vagiz Khidiyatullin - Jogou as Copas de 1982 e 1990.
Sergei Baltacha - Jogou a Copa de 1982.
Vladimir Bessonov - Jogou as Copas de 1982, 1986 e 1990.
Andrey Bal - Jogou as Copas de 1982 e 1986.

Bessonov, o maior expoente daquela grande seleção sub-20 soviética de 1977.

Portanto, julgando alguns números, e observando os clubes, além de citações históricas, é possível afirmar que, dos 18 convocados para o torneio de 1977, tiveram sucesso em suas vidas os seguintes jogadores:

- Kryachko, que tem uma bonita história no Metalist Kharkiv.
- Baltacha, que foi à uma Copa do Mundo, foi sempre convocado, sem contar que é um dos maiores ídolos do Dínamo de Kiev.
- Bal, que foi à duas Copas, além de ser muito lembrado pelo Dínamo de Kiev.
- Bessonov, que foi provavelmente o que teve mais sucesso, foi à 3 (!) Copas, sem contar que fez parte do grande time da história do Dínamo de Kiev.
- Khidiyatullin, forte, foi à duas Copas, mantendo sempre uma regularidade nas equipes em que passou.
- Petrakov, sempre artilheiro, fez muitos gols pela carreira.
- Sopko, que dedicou quase toda a sua vida ao Shaktar Donetsk, e a página oficial do clube o idolatra.
- Sivuha, que foi um goleiro duradouro e teve seus anos de glória no Metalist Kharkiv.

Conclusão:

- Dos 18 garotos que embarcaram na Tunísia em 1977, 8 deles tiveram relativo sucesso na carreira, o que é de fato um bom número.

- Logicamente, nenhum deles foi ao máximo do patamar mundial, mas o trio Bessonov, Bal e Baltacha mostrava-se extremamente entrosado no Dínamo de Kiev, que formou um lendário time nos anos 1980.

- Curiosamente, Bessonov, o melhor jogador da competição, jogava como um lateral-direito, de muito sucesso pelo visto. Ele aproveitou o sucesso como jogador para tentar a carreira como técnico, onde conseguiu no máximo dirigir a equipe do CSKA Kyiv.

- Apesar disso, a campanha da União Soviética em si, no torneio, foi ruim. Só venceu duas vezes, em uma época que vitórias valiam dois pontos. Foi bem graças ao goleiro Sivuha, que entrou no decorrer da competição, e mostrou-se um exímio defensor de pênaltis.

Termino, aqui, esse especial sobre futebol que preparei... Se a União Soviética não é lá grande coisa, então preparem-se, pois na próxima vez que eu vier por aqui teremos um especial sobre a Argentina. E sabe quem jogou no time campeão? Um tal de Diego Maradona.

Aguardem!

Um abraço,

Cristiano Costa.
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