segunda-feira, 5 de julho de 2010

Qual foi melhor? Santos de 1962 ou Botafogo de 1962?


Olá amigos!

Está na moda fazer comparações entre equipes diferentes, homem a homem; a mais comum, nos dias de hoje, é a comparação entre o Brasil de 1994 e o Brasil de 1982. Como também gosto muito de tais comparações, eis que vou fazer uma, mas nada de Brasil; os protagonistas serão, sim, Botafogo e Santos. DE 1962!

Quem será melhor? Dorval ou Garrincha? Pepe ou Zagallo? Pelé ou Amarildo? Veremos!

Apenas para fim de informar, as escalações das equipes foram retiradas dos seus jogos mais importantes no ano de 1962. O Botafogo foi escalado da mesma maneira em que foi contra o Flamengo, na decisão do estadual de 1962. Já o Santos foi colocado como quando enfrentou o Benfica, na final do Mundial Interclubes do mesmo ano.

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Santos e Botafogo tiveram seus auges nos anos 1960. O Santos, é verdade, teve mais tempo de auge. Foram 10 anos e a incrível bagatela de 42 conquistas, entre torneios internacionais gigantes como o Mundial Interclubes, e mais inexpressivos como o Torneio de Caracas - mais de quatro títulos por ano! Em 10 anos, ganhou 8 títulos paulistas. Vale lembrar que o torneio paulistano, à época, era muito mais importante do que é atualmente.

O Botafogo, no entanto, não fica atrás. Em menos tempo de auge, 9 anos, de 1957 até 1966, venceu 30 títulos. Juntos, conquistaram 72 títulos em 19 anos! MEU DEUS!

E, para vencer tanto assim, é preciso de definitivamente um esquadrão. Uma máquina de vitórias. Defesas fortes, meiocampo criativo e ataque veloz e com poder de fogo. Ambas as equipes tinham isso. Mas a questão é: qual será que foi a melhor equipe?

Homem a homem, setor por setor, eis a análise feita por mim!

Escalação-Base Santos: Gilmar; Lima, Mauro Ramos, Calvet e Dalmo; Zito e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe.

Escalação-Base Botafogo: Manga; Paulistinha, Jadir, Nilton Santos e Rildo; Ayrton e Didi; Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagallo.

Goleiro:

Santos - Gylmar dos Santos Neves.
Botafogo - Haílton Corrêa de Arruda, o Manga.

Definitivamente, se as duas equipes adoravam se lançar ao ataque, era porque elas tinham goleiros monstruosos, que foram, sem dúvida nenhuma, uns dos melhores da história de todo o mundo. Gylmar é simplesmente o maior goleiro da história brasileira, e foi bicampeão do mundo jogando como titular da seleção brasileira. É considerado o maior goleiro da história corintiana e santista.

E Manga? Um monstro. Segundo Nelinho, o maior goleiro que já enfrentou. Deve ter motivos. Foi o maior responsável, depois de Falcão, pelo título do Internacional no ano de 1975. Na final contra o Cruzeiro de Nelinho, o lateral-direito fez de tudo. Menos o gol. Tentou até nas faltas, mas Manga efetuou a defesa mais impressionante que eu já vi (link da mesma aqui). Foi, também, o melhor jogador da despedida de Nilton Santos pelo Botafogo, em final contra o Flamengo. Manga era assim. Crescia - e muito - em decisões. Tinha também a seu favor uma boa estatura, de 1,88m. Jogou em alto nível até os 40 anos, e depois foi decaindo. Mas, contra ele, o fato de nunca ter sequer vencido um título pela seleção brasileira.

Por isso, o escolhido é Gylmar Neves.

Lateral Direito:

Santos - Antônio Lima dos Santos.
Botafogo - Oswaldo Sampaio Junior, o Paulistinha.

A lateral direita não era o forte dos dois times. Mas ainda assim, tinha de certa forma bons jogadores neste setor. Lima, do Santos, jogava em diversas posições, já chegou inclusive a jogar de atacante. É o quarto jogador com mais jogos pela sagrada camisa santista. Um grande ídolo da torcida, sabia balancear o apoio ao ataque com a segurança na defesa.

Já Paulistinha era um jogador com um bom cruzamento, mas por vezes era desengonçado. Não era veloz, mas raramente errava passes. Era mais defensivo, e não apoiava muito. Ganhou 16 títulos pelo Botafogo. Por também raramente ter sido convocado para a seleção brasileira, acho que seria mais justo escolher o saudoso Lima.

Zagueiro direito:

Santos - Mauro Ramos de Oliveira.
Botafogo - Jadir.

Pelo Santos, Mauro Ramos, um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro, desfilava toda a sua classe e elegância nos campos santistas. Para Michel Laurence, o maior zagueiro que viu jogar. Um monstro. Dizem que ele nunca sequer deu um chutão. Era limpo, ia apenas na bola. Mineiro, de 1,85 metro, tinha agilidade impressionante, e raramente perdia pelo alto. Um dos maiores ídolos da história do São Paulo e do Santos. Bicampeão mundial, era aclamado como o melhor zagueiro de sua época. Simplesmente espetacular jogador.

Já Jadir também tinha o seu valor. Jogava de bico duro, chuteira dura, e não tinha medo de dar chutão. Saiu do Flamengo para ir para o Botafogo, e era extremamente lento. Mas não perdia nenhuma pelo alto, e costumava jogar quebrando. Era bom, mas não era o melhor de todos.

Por isso, o craque Mauro Ramos tem de ser obrigatoriamente escolhido.

Zagueiro esquerdo:

Santos - Raul Donazar Calvet.
Botafogo - Nilton dos Santos.

O santista Calvet era um grande parceiro para o técnico e elegante Mauro Ramos. Se um era clássico, o outro era mais viril. Calvet não chegava com violência, mas não tinha medo de usar o corpo a seu favor. Era muito bom no mano a mano. Lima, certa vez, disse que era Calvet quem tinha de fazer o "trabalho sujo" na lendária equipe santista. Não era muito reparado pelos torcedores, mas era um grande jogador.

Já Nilton Santos, o que dizer? Veja, primeiramente, minha crônica sobre ele aqui. Nilton Santos era um lateral esquerdo, e foi reconhecido mundialmente como tal. Mas à medida que a idade chegava, ele ia se tornando um zagueiro. E aos 37 anos, ainda era um fenômeno. Era elegante ao extremo, era veloz, nunca perdia no mano a mano. Raramente errava passes, e utilizava todas as armas a seu favor; até o sol. Alguns costumam dizer que Nilton Santos era perfeito na defesa e no ataque. E quando recuou para a zaga, passou a ser espetacular para ser muito bom.

A escolha óbvia é para Nilton Santos.

Lateral Esquerdo:

Santos - Dalmo Gaspar.
Botafogo - Rildo da Costa Menezes.

Dalmo é lembrado até hoje como um dos melhores laterais de toda a história brasileira. Ele era um lateral-esquerdo muito bom. Jogava ofensivamente, e marcou o gol que deu ao Santos o título no mundial de 1963. Era uma figura engraçada fora dos gramados, uma pessoa de fácil convivência. Mas os técnicos da seleção brasileira não pareciam gostar de seu modo de jogar. Poucas vezes foi convocado para a seleção do Brasil. Mas isso não o impede de ser homenageado pela torcida santista na Vila Belmiro.

Pelo Botafogo, Rildo Menezes era fantástico. Pernambucano, dizem que ele colocou Nilton Santos na zaga apenas para poder ser o lateral esquerdo titular. Verdade? Nunca saberemos. Mas é sabido que ele foi excelente. Conseguiu certo sucesso no Santos, mais tarde, e na seleção brasileira, participou da campanha fracassada de 1966. Não era muito ofensivo, mas marcava muito bem e tinha boa qualidade de passe.

E num duelo equilibradíssimo, o vencedor, na minha opinião, é Rildo.

Volante:

Santos - José Ely de Miranda, o Zito.
Botafogo - Ayrton.

Zito foi um craque. Para muitos, o melhor jogador do Santos naquela época, depois de Pelé. Conseguia um balanço excepcional entre defesa e ataque. Segurava as pampas lá atrás, e ia na frente e marcava seus gols. Criou-se um mito de que Pelé era o líder daquela equipe santista, mas quem jogou naquele time, sabe que foi Zito. Tinha senso de liderança absurdo. Era, também, muito inteligente. Completo, cabeceava muito bem, sempre foi humilde, e não aceitava perder. Não sei se foi, mas para muitos é o melhor volante de todos os tempos do Brasil. Certeza, somente, que sem Zito, aquele time santista não seria "O" time do Santos.

Ayrton, do Botafogo, não aparecia muito para a torcida. Se Calvet fazia o trabalho sujo do Santos, era Ayrton o responsável por essa missão pelo Botafogo. Jogava forte, duro, e desarmava bem o adversário. Desarmou? Passava para Didi. Era um jogador simples. Não inventava, e fazia o que o treinador mandava.

O escolhido aqui é, sem dúvidas, Zito.

Meiocampista:

Santos - Mengálvio Pedro Figueiró.
Botafogo - Valdir Pereira, o Didi.

Mengálvio, esse garoto de nome estranho nascido em Lagunas, Santa Catarina, foi um dos craques da linha ofensiva do Santos. Era meiocampista só no papel, pois adorava sair em direção ao ataque, e marcar seus abundantes gols. Era admirado também pela versatilidade, pois jogava em todas as posições do ataque e do meiocampo, era também muito conhecido por sua tranquilidade. Pela seleção brasileira, não obteve muito destaque, mas simplesmente por ter sido reserva de alguém chamado Valdir Pereira. Quem seria esse?

Esse cara é Didi, o inventor da folha seca. Colocava um efeito absurdo na bola. Recentemente, fiz uma lista sobre os 50 maiores jogadores de todos os tempos segundo a minha visão, neste blog, e o coloquei à frente de Di Stefano. Isso mesmo, o maior ídolo da história madridista. E tenho um motivo. Didi tranferiu-se para o Real Madrid em 1960, e lá ficou apenas 1 ano. Porquê Di Stefano, nos treinos, percebeu o talento de Didi para pegar na bola, fazer lançamentos fantásticos e chutar de maneira precisa. Logo percebeu que isso era um risco ao seu status de estrela no clube espanhol. Exigiu a saída de Didi do clube, e disse que se os dirigentes não o fizessem, sairia ele do clube e iria para o Barcelona. Os dirigentes o ouviram. Didi, o autor do primeiro gol da história do Maracanã, foi sem dúvida nenhuma o maior jogador dos anos 50.

Didi é o escolhido, mas Mengálvio também era um craque.

Ponta-Direita:

Santos - Dorval Rodrigues.
Botafogo - Manuel dos Santos, o Garrincha.

Dorval é, sem discussão, o maior ponta direita da história santista. Rápido como uma flecha, é um dos recordistas em número de jogos com a camisa do Santos. Foram 612 jogos, e quase 200 gols. Era um, incrivelmente, um dos protagonistas principais em uma equipe de craques que era a do Santos. Foi outro prejudicado pelos técnicos da seleção brasileira. Nunca disputou uma Copa do Mundo, apesar de sempre ter correspondido quando chamado. Uma lenda viva.

Já Garrincha, esse nós não podemos dizer que é uma lenda viva. Ele, infelizmente, morreu, depois de uma luta intensa contra o álcool (ver crônica que fiz sobre ele aqui). O maior driblador da história do futebol, o jogador com mais arrancada da história, e um milagre. Segundo alguns médicos, seria impossível Garrincha jogar futebol, pois tinha uma perna mais curta que a outra, além de ter pernas muito tortas. Para mim e para muitos, o maior jogador da história. E não sou louco. Ou você acha que Gérson, Jairzinho, Nilton Santos, entre outros, são malucos?

Garrincha vence essa batalha.

Atacante:

Santos - Antônio Wilson Honório, o Coutinho.
Botafogo - Waldir Cardoso Lebrego, o Quarentinha.

Segundo Pelé, Coutinho foi o maior da história dentro da área; não era velocista, tampouco driblava com perfeição, mas era um gênio na baliza. Tinha uma frieza que impressionava a todos. Tanto que o Santos decidiu contratá-lo quando este tinha 14 anos. Isso mesmo! E ele, incrivelmente, debutou na seleção brasileira com 16 anos. Um adolescente. Dominava o fundamento do cabeceio, sendo, provavelmente, o maior atacante de área, fixo, que o Santos Futebol Clube já teve. Foram 457 jogos e 370 gols em 11 anos na equipe mágica santista, uma incrível média de 0,80 gol por jogo. Foi um monstro, que também era muito eficiente nas tabelinhas.

Já Quarentinha era outro especialista em fazer gols. E quantos gols! Especula-se que tenham sido mais de 500 tentos. Conhecido, também, por nunca comemorar os seus gols. Porquê? Não sei. Talvez porque ele fazia gol como quem morre e quem nasce. Sabemos sim que ele era um monstro dentro da área. Cabeceava com extrema precisão; chutava com a frieza característica dos grandes craques. O maior artilheiro da história botafoguense, arrematava também com muita potência. Nunca teve sucesso na seleção brasileira, infelizmente. Motivos os treinadores não tinham. Afinal, Quarentinha marcou 17 gols em 17 jogos pela seleção brasileira, a maior média da história do Brasil.

É muito difícil afirmar quem seria o melhor dentre esses dois monstros, mas vou de Coutinho.

Atacante:

Santos - Édson Arantes do Nascimento, o Pelé.
Botafogo - Amarildo Tavares da Silveira.

Quem foi Pelé? Para muitos, o maior jogador de todos os tempos. Dava chapeus (lençois, para alguns), com extrema facilidade. Dominava essa arte, e também tinha uma frieza impressionante. O maior cabeceador da história, compensava a sua baixa estatura (1,72m) com um salto para cabecear muito alto. Chutava muito bem - e com as duas pernas. Era muito bom nos dribles. Era um jogador completo, um típico craque: por vezes desaparecia do jogo, e quando menos se esperava, gol. Isso foi o que Pelé mais fazia na sua vida. Foram 500 gols em apenas 5 anos de carreira, e 1000 gols com 12 anos de carreira. Foram 1200 gols, em jogos oficiais, quase todos pelo Santos. Não explicarei mais - falar de Pelé é falar de um mito (que embora para mim tenha sido pior que Garrincha).

Amarildo também era muito bom jogador. Muito explosivo, perdia a cabeça com a mesma facilidade com que marcava gols. Foi um dos maiores centroavantes que Nilton Santos viu jogar. Um dos pioneiros na entrada de brasileiros em times italianos, é também muito conhecido por ter substituído Pelé com perfeição na Copa do Mundo de 1962. Um dos maiores ídolos da história botafoguense.

Mas o escolhido é Pelé.

Ponta-Esquerda:

Santos - José Macia, o Pepe.
Botafogo - Mario Jorge Lobo Zagallo.

Pepe nunca foi um driblador, tampouco dominava o cabeceio. Mas nunca se viu um chute tão potente quanto o dele. O segundo maior artilheiro da história do Santos, chegava a ofuscar Pelé em algumas oportunidades. Bicampeão mundial, nove vezes campeão paulista. Só defendeu o Santos em toda a sua carreira, e foram incríveis 405 gols com a camisa santista. Gênio.

Já Zagallo é muito mais conhecido por ter sido treinador do que pelos seus feitos como jogador. Eu não acho que Zagallo era um craque, ao pé da letra. Era provavelmente o melhor jogador taticamente de sua época. Ele era uma espécie de treinador dentro de campo. Não se atirava ao ataque, pois sabia que a defesa poderia ficar desguarnecida. Era muito inteligente, fazia a cobertura como poucos. Em um vídeo do gol de Nilton Santos na Copa de 1958, repare que quando Nilton avança, Zagallo fica para fazer a cobertura. Era um monstro taticamente, e cabeceava bem. Foi um dos responsáveis por a defesa botafoguense ser melhor que a santista à época.

No duelo mais equilibrado daqui, a condição de gênio vai para Zagallo, porém muito mais por ter sido bicampeão mundial como titular.

E então, como ficaria o time titular, provavelmente imbatível?

Titulares:

1 - Gylmar Neves.
2 - Lima.
3 - Mauro Ramos.
4 - Nilton Santos.
6 - Rildo.
5 - Zito.
8 - Didi.
7 - Garrincha.
9 - Coutinho.
10 - Pelé.
11 - Zagallo.

Gylmar; Lima, Mauro Ramos, Nilton Santos e Rildo; Zito e Didi; Garrincha, Coutinho, Pelé e Zagallo.

Como visto, o Santos venceu essa equilibrada batalha, com 6 representantes. O Botafogo vem logo atrás, com 5 craques.

E então, vai encarar?

Coloque a sua seleção nos comentários!

Um abraço,

Cristiano Soares.

33 comentários:

Anônimo disse...

Esse time sem 5, cego, sem uma perna, descalço e bebado, exculaxava o Brasil de agora.Dunga burro. Futebol de resultado é o BARALHO, retranca não. Viva o futebol arte...

Faz um misto ai da Holanda do Cruyff(74) e da Hungria do Puskas(54)

Saudações botafoguenses

5 de julho de 2010 às 19:46
Cris Costa disse...

Grande sugestão anônimo.

Talvez eu venha a fazer tal comparação.

Um abraço e continue escrevendo.

Cristiano Soares.

6 de julho de 2010 às 11:21
Cris Costa disse...

Grande sugestão anônimo.

Provavelmente farei isso.

Um abraço!

6 de julho de 2010 às 16:29
Anônimo disse...

esse time santos é uma porcaria e o botafogo tambem priviro o timao vai la corinthians

16 de julho de 2010 às 11:42
Anônimo disse...

olha n poderia escalar melhor so acrecentaria ph ganso e neymar ai a festa tava feita em^^ obs:quem é Timinho???não vejo nada de mais nesse time sem estadio,libertadores e q so vive pelo fato de ter a 2ª,entendeu 2ªmaior torcida e q ca entre nois da certinho com o timeco de 2ª kkkkkkkkk

26 de setembro de 2010 às 23:16
zé disse...

dizer q o pelé foi pior que garrincha é foda...

4 de maio de 2011 às 09:18
Anônimo disse...

santos conserteza
peixe campeão da libertadores de 1962
cade o batafoguinho
ninguem rala pelé
2 gols na final da libertadores

16 de junho de 2011 às 11:24
Anônimo disse...

ae gente vamo fla a verdade o santos era eh e sempre sera o melhor pode nao estar na melhor parte mais sei que o santos o melhor dalhe SANTOS

20 de agosto de 2011 às 02:22
Roberto dias disse...

Gostei deste time que vc montou. Santos e Botafogo foram os maiores times não do Brasil, mas do mundo na década de 60. Desta Seleção, 10 foram campeões do mundo. O Santos acabou levando vantagem nos confrontos pela presença de Pele já que nas demais posições os jogadores se equiparavam. Grande abraço. Roberto Dias

3 de outubro de 2011 às 17:50
Luiz disse...

Eu nunca vi uma comparação tão detalhada e aparentemente imparcial, concordo com a maior parte do que foi escrito, menos que o Garrincha foi melhor que o Pelé e que o mediano Zagallo jogava mais que o Pepe, de qualquer forma a opinião do autor é muito próxima da realidade e do bom senso, já que ninguém é dono da verdade.

21 de janeiro de 2012 às 14:09
Anônimo disse...

Só discordo de Coutinho,Quarentinha foi muito melhor. Meu time para enfrentar combinado Santos/Botafogo.

Dida, Zé Maria, Domingos da Guia, Gamarra e Wladimir; Dino Sani, Sócrates e Rivelino; Marcelinho, Ronaldo e Tevez.

Meu time só ganha do seu na zaga central e centroavante, mas acho que daria um bom jogo.


Wilson Timão

16 de fevereiro de 2012 às 19:40
paulo monteiro disse...

Eu escalaria um time tomando por base em sua historia de Santos e Botafogo assim Gilmar, C.Alberto, Mauro, Nilton Santos e Rildo Zito e Didi, Garrincha Coutinho Pelé e Jairzinho. Técnico ZAGALLO

12 de abril de 2012 às 13:49
Vítor Toievski disse...

O Botafogo já tinha 5 titulares na seleção, meu caro amigo: GARRINCHA, NILTON SANTOS, DIDI, ZAGALLO E AMARILDO. GARRINCHA, O MELHOR DA COPA DE 62 E DIDI, O MELHOR DA COPA DE 58.

15 de abril de 2012 às 13:01
Anônimo disse...

O santos de 1962 o maior time de todos os tempos melhor que barcelona de Messi e também que botafogo de quem mesmo Garrincha?Admito foi um craque mas impossível comparar a Pelé que chegou a seleção em 1958 com 17 anos e foi artilheiro daquela copa.Também não concordo com a análise de que Zagallo foi melhor que o canhão da vila,nessa disputa olharam mais a carreira dele como técnico do que como jogador.Mas concordo com o resto da análise.

Minha seleção do santos de todos os tempos:Gilmar,Carlos Alberto Torres,Mauro Ramos,Calvet,Léo,Zito,Clodoaldo,Ph Ganso,Pelé,Pepe e Neymar
Tecnico:Formiga

5 de julho de 2012 às 11:54
Anônimo disse...

Rapaz, dizer que Garrincha era melhor que Pelé foi triste, tudo bem que ele foi o maior driblador de todos os tempos, mas Pelé sabia driblar muito tambem e tinha muitas outras habilidades, era completo, Garrincha fazia mais era driblar, tanto que se ele fosse mais completo somado à sua grande habilidade de dribles, teria feito ate mais gols que Pelé, mas não foi o que aconteceu.

25 de julho de 2012 às 02:23
Anônimo disse...

O PALMEIRAS da década de 60 também era forte, hein. Não é à toa que era chamado de "Academia de Futebol". Tinha uns nomes ali que davam trabalho pro elenco tanto do Santos quanto do Botafogo: Leão, Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina, Luís Pereira, Dudu, César Maluco, Julinho Botelho, Vavá, Ademir da Guia...

Não se esqueçam que o Palmeiras foi o primeiro time na História do país que representou a Seleção Brasileira, em 1965. O time era tão forte que foi escolhido pra vestir a camisa da Seleção e bateu o Uruguai por 3 a o, na inauguração do estádio do "Mineirão".

17 de novembro de 2012 às 14:01
Leandro disse...

Parabéns, pelo excelente blog! Muito bem detalhado e argumentado.
Só discordo de duas coisas das tuas opiniões, com já disse bem embasadas em argumentos...
Primeiro: O Pelé foi melhor jogador da história. O segundo melhor, muito perto dele, foi o Garrincha, que talvez tivesse sido o melhor se não tivesse se afundado na pinga.
Segundo: O Pepe foi melhor que o Zagallo.
Um abraço!
Leandro

12 de outubro de 2013 às 12:23
RRangel disse...

Escalar a melhor Seleção Brasileira de Futebol de 1962 é fácil, basta escalar o time que foi o campeão mundial da Copa de 1962: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Mauro (Santos), Zózimo (Bangu), Nilton Santos (Botafogo), Zito (Santos), Didi (Botafogo), Zagallo (Botafogo), Vavá (Palmeiras), Amarildo (Botafogo), Garrincha (Botafogo).
Parabéns por sua coragem em desafiar o status quo formado pela grande mídia, quanto ao coroamento de Pelé como o melhor jogador de futebol de todos os tempos. Somente Garrincha e Maradona foram imprescindíveis à conquista do título de suas seleções. Sem Garrincha em 1962, o Brasil jamais teria sido campeão. Já em 1970, quando Pelé teve participação mais expressiva pelo Brasil, foi mais um craque numa seleção recheada deles. Inclusive nem teria sido o titular, caso o mentor daquele time, João Saldanha, não fosse afastado pela ditadura militar, pois ele escalava como titular o Roberto Miranda, incontestável centroavante goleador do Botafogo e que talvez teria ajudado o Brasil a trazer a Jules Rimet até com maior facilidade do que foi com o genial, mas veterano e cansado Pelé.
Além disso, antes de Garrincha morrer e quando tinham-se vivas e ainda não corrompidas, as memórias de quem assistiu a Garrincha e Pelé jogar, não se houvia nenhuma declaração definida a quanto ser um melhor jogador do que o outro e até se adicionavam a essa disputa, outros craques hoje injustamente esquecidos, como Leônidas da Silva, Didi e Zizinho. O que muito se falava, também, era do fato de Pelé ter se aproveitado de jogar ao lado de Garrincha e feito fama com seus gols, muitos feitos através de passes açucarados dados pelo Mané. Pois eles não jogaram juntos na seleção apenas em copas do mundo. Foram muitos jogos em várias outras competições e amistosos.
Já o lado negativo de Garrincha, o de ser farrista e alcoólatra, mulherengo e de descuidar-se de sua saúde e de sua carreira, acabou por afastar-lhe da simpatia da grande mídia, dando de vez seu lugar na história a Pelé. Este, ambicioso, organizado e calculista atleta, prato feito para alimento da propaganda do governo ditador militarista, que o coroou como o rei do futebol, elevando sua importância acima do valor de seus feitos reais.

3 de janeiro de 2014 às 03:42
Anônimo disse...

O lateral-direito do Botafogo nessa época não era o Joel Martins da Fonseca?
Tenho a impressão de que o Paulistinha era mais zagueiro que lateral.
O Joel, inclusive, estava entre os pré-convocados pra disputar a Copa do Mundo pelo Brasil 1962 na lateral-direita.

12 de julho de 2014 às 12:16
Unknown disse...

PELÉ FOI UM GENIO...nao existe comparação com ninguem no planeta terra...entenda isso...o que chegou em 2ºlugar mas anos_luz de distancia do rei do futebol....foi o Diego Maradona....simples assim.

22 de fevereiro de 2015 às 12:09
Unknown disse...

O Messi se voltar a jogar como 2 anos atras...vai superar o Diego Mardona...mas compara-lo com o maior de todos que foi o rei Pelé...tb seria utopia...vejamos: o Messi é excepcional jogador com a bola nos pés, ultra inteligente, habilidosíssimo, espetaculat jogador de futebol....agora o rei Pelé foi completo, usava as duas pernas, driblador ao extremo tb, subia p/cabecear com maestria e bem la no alto(mesmo nao sendo alto)...dizem que lá em Bauru sp ainda garoto...ele tirou a lição no brejo ao ver a Rã arqueando as duas pernas de dentro p/fora e tomando impulso e saltando bem alto e bem longe...Pelé foi treinando e observando o referido batráquio... resumindo...virando um exímio cabeceador, fez mais de 1280 gols, subia e matava a bola no peito que ela colava...(ver aquele gol contra a tcheslovakia), etc....enfim...Pelé nao era jogador de futebol...ele era GENIO...nao exitirá outro igual jamais....entenda isso.

22 de fevereiro de 2015 às 12:30
Anônimo disse...

Concordo com quem disse que o lateral direito do FOGÃO em 1962 era o JOEL que era melhor que o LIMA nesta posição.O PAULISTINHA só jogou de lateral no jogo final!

21 de abril de 2015 às 14:20
Anônimo disse...

Pelé só é o maior da história porquê cuidou muito bem da sua carreira, se Garrincha não fosse alcoólatra e Maradona não perdesse pra cocaína eles seriam maior que Pelé.

9 de novembro de 2015 às 12:55
Jorginho Ferreira disse...

Garrincha o maior jogador de todos os tempos , protagonista das Copas de 58/62, sem ele o Brasil seria apenas tri- campeão mundial

21 de dezembro de 2015 às 20:23
Anônimo disse...

Tenho 65 anos de idade, acompanhei os dois times, muitas vezes em campo,sou Corintiano roxo,nunca existiu um jogador no mundo que possa ser comparado a Pelé...Garrincha era um craque, até porque o defeito nas pernas possibilitava os seus grandes dribles...mas era burro, não conseguia acompanhar a genialidade de Pelé em campo.

20 de agosto de 2016 às 21:23
ORMAC disse...

Melhor Santos de todos os tempos: GYLMAR - CARLOS ALBERTO TORRES - MAURO - ORLANDO PEÇANHA -ZITO - DALMO - CLÁUDIO CHRISTOVAM DE PINHO - NEYMAR - COUTINHO PELÉ E EDÚ.-

9 de outubro de 2016 às 11:12
ORMAC disse...

Melhor Santos de todos os tempos: GYLMAR - CARLOS ALBERTO TORRES - MAURO - ORLANDO PEÇANHA -ZITO - DALMO - CLÁUDIO CHRISTOVAM DE PINHO - NEYMAR - COUTINHO PELÉ E EDÚ.-

9 de outubro de 2016 às 11:12
Anônimo disse...

Renato Rangel
Como você pode escrever tanta bobagem desse jeito, cara? Isso é revanchismo ou dor de cotovelo, só pode ser. Pra você ter uma ideia, o ROMÁRIO (com mais de 1000 gols) foi melhor que o Garrincha.....

11 de outubro de 2016 às 18:19
Anônimo disse...

ATENÇÃO TORCEDORES DO "TIMICO MIXURUCA" DE ITAQUERA...ABRAM OS OLHOS E BAIXEM A BOLA, TÁ?. EM 2017 É SEGUNDA DIVISÃO DE NOVO. ESCREVAM AÍ...!!!!!!

11 de outubro de 2016 às 18:41
Odir disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Odir disse...

Sua comparação foi perfeita. Parabéns. Mas havia ainda o entrosamento, o famoso "encaixe", além da determinação nos grandes momentos, e nesses quesitos o Santos foi incomparável. Nos dois jogos mais importantes entre os dois, ambos no Maracanã - a final da Taça Brasil de 1962 (jogada em abril de 1963) e a semifinal da Copa Libertadores de 1963 - o Santos venceu sem apelação. Mesmo no Maracanã, ganhou a final da Taça Brasil por 5 a 0 e a semifinal da Libertadores por 4 a 0. Abraço.

11 de fevereiro de 2017 às 11:14
paulo disse...

A todos patetas de plantão:
Romário,Romário, Romário, Romário e Romário.
Romário, Romário e Romário.
Romário,Romário e Romário.

17 de fevereiro de 2017 às 10:31
RENEROCK disse...

COMO ESSES CARAS , NEM EM UM MILHÃO DE ANOS EXISTIRÁ rsrsrsrsr

17 de dezembro de 2019 às 16:19

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