segunda-feira, 3 de maio de 2010

Especial Copa do Mundo - Alemanha



Olá amigos!

Aqui vai mais uma parte do especial que estou preparando sobre a Copa do Mundo. Desta vez, vou falar sobre meu terceiro time de coração, a Alemanha.

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Sempre admirei o espírito que ronda a seleção alemã; é uma das muitas coisas que o futebol nos traz. Essa pressão imposta pelos jogadores ao seu próprio desempenho, nunca desistir, e ter força de onde menos se espera. O curioso é que mesmo um garoto de 18 anos e um veterano de 36, quando atuando pela Alemanha, jogam como se fosse a última partida de suas vidas.

Espetacular. Ou, como diriam os ingleses, definindo o futebol: "O futebol é um jogo com 11 pessoas em cada time, e no final a Alemanha sai vencedora".

Talvez por isso a nationaelf entre como favorita em todas as competições que disputa. E, mesmo que não ganhe o título, podemos dizer que nunca decepciona. Não me recordo de participações vexatórias na Copa do Mundo. Em menor escala, tem pequenas baixas na Eurocopa, mas vem embalada pelo vice-campeonato em 2008.

É com esse clima que a equipe alemã vai para a Copa da África do Sul em 2010. Favorita, valorizando o desempenho em equipe. Ballack é um jogador que joga para a equipe, tem bom passe, e chuta bem, além de ser o capitão. Muitos o apontam como o destaque, mas eu digo que não há destaques individuais na Alemanha. Há destaques no grupo.

Hoje, o melhor jogador selecionável por Joachim Low em atividade no país é Kevin Kuranyi, brasileiro naturalizado alemão. Entretanto, ele não vem sendo convocado pelo culto ao jogo em equipe que Löw tanto cultiva. Dizia-se que o brasileiro não se entrosava bem, além de ter saído da concentração, segundo ele por ser injustiçado.

Também é importante destacar que a seleção alemã, tradicionalmente conhecida como "experiente", agora tem mais jovens do que veteranos jogando como titulares. Dessa camada, destacamos Schweinsteiger, que é um jogador de equipe, e Podolski, que não joga nada em seus clubes, mas é um monstro com a camisa branca.

Mas, se dentro de campo o relacionamento é bom, fora dele podemos duvidar. Principalmente na comissão técnica. O currículo do treinador, Joachim Low, é bem pequeno. Para se ter noção, seu maior título em clubes foi uma Copa da Alemanha. Entretanto, o que mais chama atenção é o relacionamento de Ballack com o ex jogador e agora integrante da comissão técnica, Bierhoff.

Na final da Eurocopa, em que a Alemanha foi vice, Ballack gritou muito com Bierhoff, mandando ele calar a boca devido às críticas que o diretor técnico o fez diretamente do banco de reservas. Diz-se que Ballack queria bater nele. Apesar disso, ele voltou a ser convocado normalmente.

Com isso, Bierhoff voltou a criticar Ballack, até publicamente. Este respondia dizendo que ele não entendia de futebol, por ter deixado Frings no banco.

Como mencionado acima, Kuranyi já tinha saído da concentração. E foi afastado por Low, dizendo que não ira convocá-lo nunca mais. Dado o fato de que Ballack fez coisas até piores, e até Podolski, que deu um tapa na cara de Ballack, ficou um clima de injustiça; afinal, afastaram Kuranyi, mas não afastaram Ballack, que já chingou Bierhoff, e criticou Low publicamente.

No entanto, mesmo com esse clima, é fato que a Alemanha é e continuará sendo sempre a favorita para Copas do Mundo. Afinal, é sempre muito bem preparada, tem planejamento, seus jogadores têm muito bom nível técnico, e tem um time alemão na final da Champions League.

A preocupação dos adversários é a mesma de sempre: não deixar a Alemanha chegar à decisão. Porque aí pesa a camisa, a força de vontade. A preparação. A cabeça. A mentalidade que, queiram ou não, os alemães têm mais do que todas as outras seleções.

Palpite do colunista: Terceiro lugar.

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